#monarquiaparlamentarjá

Corre pelas veias das redes sociais que Rodrigo Maia foi à Espanha em busca de subsídios para implantar o parlamentarismo no Brasil. Na verdade, o escopo da sua visita a um dos reinos mais bem-sucedidos do planeta foi mais abrangente: restaurar a monarquia parlamentar! 

O projeto é ambicioso, ou seja, reoutorgar a Constituição de 1824, que vigorou por 65 anos (a mais longeva do país), recuperar o trono, a coroa, o manto e o cetro de D. Pedro II, que se encontram à disposição no Museu Imperial de Petrópolis, ungir na Catedral de Brasília Sua Alteza Real o Príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança, que, por coincidência, é deputado federal, banir Bolsonaro et caterva do Palácio da Alvorada (o presidente e família pediriam asilo na República da Barra da Tijuca) e instalar o Imperador Luiz Philippe I no novo Paço com pompa e circunstância. 

O Primeiro-ministro será, obviamente, o deputado Rodrigo Maia, cujo nome já o recomenda para um título de nobreza: RODRIGO FELINTO IBARRA EPITÁCIO MAIA. A discussão, no momento, está em torno do grau nobiliárquico que lhe seria concedido. Alguns defendem que deveria ser o de Visconde, a fim de retomar a tradição do Visconde de Ouro Preto, último Primeiro-ministro do Império, vergonhosamente interrompido pelo golpe militar de 15 de novembro de 1889. Outros acreditam que deveria ser o de Duque, no mínimo o de Marquês ou Conde, enquanto seus inimigos, sobretudo petistas e bolsonaristas, advogam o de Baronete.

Toda essa movimentação ocorreria diante de um Povo estupefacto, como, aliás, nunca o deixou de estar, desde aquele fatídico dia de novembro acima mencionado.CurtirComentar

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