Brilhante matéria a da doutora em sociologia Cristiany Fonseca, publicada, hoje (21/09/2025), no Correio Braziliense, sob o título “Nem toda morte choca. Algumas rendem aplauso”. Destaco alguns excertos:
“O que acontece com uma sociedade quando o luto precisa ser filtrado por convicções políticas?”
“É nesse território que deixamos de debater ideias e começamos a perder a condição mais básica da vida em comum: a capacidade de reconhecer o humano no outro.”
“Foi isso que os assassinatos de Charlie Kirk, nos Estados Unidos, e de Marielle Franco, no Brasil, escancaram, não apenas como crimes bárbaros, mas como espelhos de uma cultura política que perdeu o eixo moral.”
“O psicólogo Jonathan Haidt chama isso de ‘tribalismo moral’.”
“…quando o sangue derramado precisa de filtro ideológico para gerar empatia, o que apodreceu não foi a política. Foi o nosso senso de humanidade.”
Bom domingo.