Começo a achar engraçadas e caricatas as publicações daqueles que insistem em provar ou demonstrar as mazelas do PT ou divulgar teorias conspiratórias que o envolva. Relax, gente, relax! Lula et caterva estão presos e estou seguro de que dos 47 milhões que votaram em Fernando Haddad, nas últimas eleições presidenciais, parte significativa nem era petista, tanto que o partido elegeu apenas 56 dos 513 deputados e 4 dos 54 senadores.
Ademais, aqueles que, com muita razão, estavam indignados com o PT e por ele nutrem ódio, desprezo, repúdio e repugnância elegeram um governo visceralmente antipetista. Parodiando a Blitz, “Ok, você venceu, batata frita” para os perdedores, vamos governar e evitar que o PT retorne! O clima de eleições disputadas a tapa, como as de 2018, é tormentoso, eletrizante e viciante, mas acabou e deu lugar à bonança, pela qual todos anseiam.
O problema em recorrer frequentemente a publicações prêt-à-porter é que o número é limitado e aí o bicho pega, pois os ativistas, para dar continuidade às suas cruzadas, apelam para as famigeradas fake news. Tiro pela culatra. A mentira tem perna curta, é facilmente detectável (viva o onipresente google!), quando não é denunciada pela própria rede social onde foi publicada. O inimigo, então, arma o bote: se esta notícia é falsa, porque as demais não o serão?
Enfim, o que eu gostaria de transmitir é que o governo necessita de menos proselitismo e mais colaboração, apoio às medidas que você julgue que estão sendo bem implementadas e críticas construtivas, quando você delas discordar, a fim de orientá-lo a fazer bem o que deve ser feito. Por outro lado, os petistas jamais serão convencidos do que quer que seja, não importa o que você diga, pois foram derrotados e dar o braço a torcer é muito doloroso.